Projeto prevê que farmacêutico prescreva analgésico

Medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antiácidos, terão de ser prescritos por um farmacêutico na hora da venda, caso seja aprovado um projeto de resolução em discussão no Conselho Federal de Farmácia (CFF). A entidade diz que o objetivo é oferecer aos profissionais a oportunidade de orientar o consumidor, diminuindo os riscos da automedicação. A medida promete causar polêmica entre os médicos.
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em vigor há quatro meses, já determina que os medicamentos de venda livre sejam colocados atrás do balcão. Agora, o CFF defende que o consumidor passe antes por uma avaliação do farmacêutico até para comprar uma aspirina. O consumidor, no entanto, não seria obrigado a seguir a prescrição farmacêutica.
"Quando o paciente tem um sintoma, o primeiro lugar que ele procura é a farmácia. Mas hoje o farmacêutico pode ser penalizado se indicar um medicamento de venda livre", afirma Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF, ressaltando que a medida não vale para remédios tarjados, que necessitam de receita médica.
Segundo a proposta de resolução, que deve ser votada ainda este mês pelo CFF, caberia ao farmacêutico avaliar o paciente. Caso se trate de um "transtorno menor, que não necessita de diagnóstico médico", o farmacêutico poderia prescrever o tratamento, dando a orientação por escrito ao paciente.
Mas para José Ruben de Alcântara Bonfim, da Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime), nem sempre é fácil definir o que é um "transtorno menor". "É preciso experiência e algumas habilidades que se aprendem na faculdade de Medicina", diz. Já o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, afirma que a legislação brasileira prevê que o diagnóstico e a prescrição são atos que pertencem ao âmbito médico. "Isso só poderia ser mudado por meio de lei e não por uma resolução." Procurada pela reportagem, a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) não quis se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Retirado de:
http://br.noticias.yahoo.com/s/22062010/25/manchetes-projeto-preve-farmaceutico-prescreva-analgesico.html

MAPAS CONCEITUAIS - CÁPSULAS

MAPAS CONCEITUAIS - COMPRIMIDOS

MAPAS CONCEITUAIS - PÓS FARMACÊUTICOS

Aprenda a tomar comprimidos do jeito certo.


Quando a prescrição médica é à base de comprimidos, as dúvidas começam a surgir: será que posso tomar com leite? Posso diluir em água? Será que posso partir o comprimido ao meio? Antes de decidir por si próprio, a melhor alternativa ainda é a busca por um profissional (médico, enfermeiro ou farmacêutico) para verificar a melhor forma de o medicamento ser ingerido sem prejuízos para o tratamento e para a saúde.


Aprenda a usá-los O clínico geral Flavio Tocci ressalta que o medicamento também deve respeitar o horário e a dosagem recomendadas na receita. "É preciso que a medicação seja ingerida em um mesmo período para que haja a absorção ideal pelo organismo ", completa o especialista. Alguns medicamentos também seguem a liberação sustentada, que são distribuídos no organismo ao longo do dia ou tem como objetivo uma área específica do corpo antes de dissolver. A seguir, o médico tira as dúvidas sobre a ingestão dos comprimidos.

Beber com leite

É comum muita gente adotar o hábito de tomar o comprimido com leite na tentativa de proteger o estômago da agressão provocada pela química do remédio . A medida até é benéfica, mas para os casos em que a pessoa está em jejum. Só que mesmo assim, a prática deve ser feita somente sob orientação médica. "O leite pode cortar o efeito de alguns medicamentos, como é o caso de antibióticos, pois ele irá fazer com que o estômago libere o suco gástrico, que poderá anular a ação do medicamento", diz Flácio Tocci. "Já os anti-inflamatórios são aconselhados para serem tomados com leite, pois o estômago será preparado para receber o comprimido, evitando que dores apareçam. Mas, sempre que houver a possibilidade da ingestão do comprimido com leite, o médico deverá orientar o paciente", explica.

Partir ao meio

Outro procedimento muito comum para quem faz uso de comprimidos é quebrá-los ao meio. E aí os motivos vão desde adaptar uma dosagem superior a da receita; fazer o medicamento durar mais dias do que o previsto, para facilitar na hora de engolir ou até mesmo para atender a recomendação do próprio médico . Só que a medida pode comprometer o tratamento em razão da dosagem que não é respeitada.

Partir o comprimido pode alterar a dose por vários fatores. Quando é quebrado, normalmente há uma perda. Aquela parte que se esfarela dificilmente é recuperada e consumida. Outro ponto é que, muitas vezes, as substâncias da formulação do medicamento também estão concentradas em níveis diferentes nas duas metades do comprimido. Isso sem contar que é difícil alguém conseguir partir o comprimido exatamente ao meio. De acordo com Flávio Tocci, o ideal é sempre procurar a dosagem que foi prescrita pelo médico. "Quando há a necessidade de partir, existem os comprimidos sulcados (linha que facilita o corte) que possibilitam a quebra e a partição fica mais precisa", afirma o clínico geral. "Outra técnica é usar aparelhos específicos, como os trituradores e partidores de comprimidos à venda nas farmácias."

Dissolver e mastigar

Há quem aposte em deixar o comprimido no copo com água para evitar ter que engoli-lo ou em vez disso partem para a mastigação. Porém, as práticas não são aconselhadas pelos médicos. Segundo o clínico geral, pode haver perda da medicação quando ela é diluída em água e a pessoa ainda corre o risco de ficar com gosto ruim na boca. "Quando o paciente começa um tratamento, é muito provável que ele desista no meio do caminho caso sinta o gosto ruim que o comprimido deixa quando ele é dissolvido", alerta Flávio Tocci.

E não é diferente quando a opção escolhida for a de mastigar o comprimido. O contato direto do medicamento com a língua pode acentuar o seu sabor e fazer o gosto impregnar na boca. Além disso, a prática pode dificultar a absorção global do medicamento pelo organismo já que boa parte dele fica retido na língua. "Alguns medicamentos, como a aspirina infantil, permitem que isso seja feito, mas nesses casos o médico vai orientar o paciente."

Link: http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/440220/?noticia=APRENDA%20A%20TOMAR%20COMPRIMIDO%20DO%20JEITO%20CERTO. Clique aqui para ler esta notícia direto da fonte.
16/04/2010 - O Estado do Paraná
 
Dísponivel em: http://www.sbfc.com.br/site/ver_noticias.php?id=96&name=noticias? 
Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária - SBFC.
Medicamento e remédio


Remédios são os cuidados que utilizamos para curar ou aliviar os sintomas das doenças, como um banho morno, uma bolsa de água quente, uma massagem e até mesmo um medicamento.

Medicamentos também são remédios. Mas o conceito é ainda maior: São produtos farmacêuticos com a finalidade de auxiliar na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças, produzidos com rigoroso controle técnico.

Medicamentos Genéricos/referência/similares:

Referência – medicamento inovador, único a ser produzido durante determinado período de tempo. Quando um medicamento é descoberto, a empresa faz um pedido de Proteção Patentária junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que garante os direitos exclusivos de produção, exploração e comercialização, sem concorrência e por um período determinado.

Genérico – só pode ser produzido após expirar ou a renúncia da proteção patentária. O genérico precisa ser aprovado em testes de equivalência. Esses exames comprovam que ele é absorvido na mesma velocidade que o medicamento de referência. O genérico apresenta na embalagem apenas o nome do princípio ativo e uma tarja amarela com a letra G em tamanho grande. O Genérico pode subsituir o medicamento de referência ou de marca.

Similares – São medicamentos com os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, posologia, via de administração e indicação terapêutica, que os de referência. Não podem substituir os medicamentos de referência na receita. Apesar de terem qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, os similares não passaram por análises capazes de atestar se seus efeitos são exatamente iguais aos dos medicamentos de referência. Portanto não são equivalentes. Se um balconista recomenda a troca de um medicamento de referência por um similar, não aceite. O farmacêutico, assim como o médico, pode substituir um medicamento de referência apenas pelo Genérico.

Bula; passos para se ler as bulas de medicamentos:

- Prestar atenção no princípio ativo e na quantidade presente em cada unidade. Esta informação pode ser útil caso queira substituir por um genérico.
- A apresentação do medicamento indica a concentração, a forma farmacêutica e a quantidade presente na embalagem. Esta informação poderá ser usada para saber quanto se deve comprar para fazer o tratamento completo.
- Verificar se o produto é de uso adulto ou pediátrico e não ingerir um no lugar do outro.
- Confirmar a razão pela qual o médico prescreveu, verificando na bula as indicações.
- Checar a dose a ser tomada. Ela varia conforme o peso, idade ou situação (gravidez ou amamentação).
- Ler sempre as contra-indicações na bula. Ficar atento em caso de gravidez, amamentação, situações que requerem cuidados específicos.
- Deixar as bulas dos medicamentos à mão para consulta
- Verificar como o medicamento deve ser conservado. Evitar sol e calor.

Embalagens, o que devemos verificar:

- Número do lote, data de validade e fabricação.
- Nome comercial do medicamento e nome genérico da substância ativa. Se for fitoterápico, nome botânico da planta.
- Composição do medicamento, quantidade e via de administração.
- Informar a restrição de uso por faixa etária.
- Telefone de serviço de atendimento ao consumidor.
- Nome do fabricante e local de fabricação do produto.

Alterações, quando você não deve consumir o medicamento:

Cápsula - amolecimento ou endurecimento
Comprimidos – com farelos na embalagem ou manchas na superfície
Pós para reconstituição em soluções e suspensões – formação de pasta ou formação de placas
Cremes e pomadas – água saindo do creme ou mudança de consistência ou presença de bolhas ou bolor
Soluções, xaropes e elixires – Partículas sólidas no fundo do vidro ou presença de bolhas e bolor
Suspensão – pó empedrado que não se mistura com agitação
Supositórios – derretido ou com rachaduras.





Fonte: Vigilância Sanitária e Escola – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2008
Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=124

Assistência Farmacêutica (AF)

A Assistência Farmacêutica - AF reúne um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuper
 ação da saúde, por meio da promoção do acesso aos medicamentos e uso racional.  No Ministério da Saúde, tais ações consistem em promover a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação, aquisição, distribuição e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.

Publicação das Novas Portarias que regulamentam os Componentes Básico e Especializado da Assistência Farmacêutica: Em 26 de novembro de 2009 foram publicadas a Portaria GM/MS nº 2981/2009 que Aprova o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica e a Portaria GM/MS nº 2982/2009 que Aprova as normas de execução e de financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. As portarias estão disponíveis na página de cada Componente da Assistência Farmacêutica. No site Portal da Saúde - http://www.saude.gov.br/ - medicamentos.

O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) do Ministério da Saúde está disponibilizando o HÓRUS – Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica, ferramenta para qualificar a gestão da assistência farmacêutica e proporcionar a ampliação do acesso da população aos medicamentos essenciais.

São componentes da AF - Assistência Farmacêutica:

- Assistência Farmacêutica Básica - promove acesso de medicamentos para as doenças mais comuns entre os brasileiros,

- Medicamentos Estratégicos –promove o tratamento de doenças que têm um programa específico como Aids, Hanseníase, Tuberculose, Controle de Tabagismo e outros

- Medicamentos Excepcionais – para doenças mais raras, que necessitam de medicamentos de alto custo (Alzheimer, Parkinson e outras).
Todos esses medicamentos são distribuídos gratuitamente aos cidadãos. Como o medicamento é adquirido e financiamento - Para a maioria dos excepcionais e os medicamentos da atenção básica, a compra é descentralizada, ou seja, é feita pelo próprio estado ou pelo município, por meio de repasse do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual e municipal de Saúde.

No caso dos medicamentos estratégicos, cinco excepcionais, além das Insulinas NPH e Regular e os contraceptivos da Farmácia Básica, o Governo Federal (ministério) adquire os medicamentos por meio dos laboratórios oficiais e por meio de licitações feitas com a participação de empresas privadas (compra direta) e envia aos estados. Essas licitações obedecem aos princípios da lei 8.666/93, que regulamenta as compras governamentais. Depois esses medicamentos são disponibilizados aos pacientes.

O pagamento dos excepcionais é feito pelos estados e Governo Federal, o percentual pago por cada um vai depender do produto. Para os medicamentos da atenção básica, o ministério transfere aos estados e/ou municípios R$ 4,10/habitante/ano por medicamento, enquanto o estado oferece uma contrapartida de R$ 1,50/habitante/ano e o município R$ 1,50/habitante/ano. Os estratégicos são integralmente financiados pelo Ministério da Saúde.

Como existem acordos diferentes entre os gestores estaduais e municipais nos diversos estados, acerca do fornecimento dos medicamentos da Farmácia Básica, é importante informar o seguinte:
• Nos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná e São Paulo, as responsabilidades pela compra desses medicamentos são das secretarias estaduais e municipais de saúde;
• Nos demais estados, essa responsabilidade é integralmente das secretarias municipais de saúde.

A Assistência Farmacêutica também é responsável pelo programa Farmácia Popular e Aqui tem Farmácia Popular. Esses programas promovem o acesso a medicamentos pela população. Nesse caso, os medicamentos são adquiridos em farmácias da rede pública e privada e são pagos pelo cidadão, sendo que o Ministério subsidia uma parte e o cidadão paga outra.

Fonte: Portal da Saúde - MS; http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1586
Disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900

Acesse a Rádio Saúde e tenha mais informações: http://www.webradiosaude.com.br/radioonline/

AUTOMEDICAÇÃO


A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Contudo, mesmo na maioria dos países industrializados, vários medicamentos de uso mais simples e comum estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados, e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica (analgésicos, antitérmicos, etc).

MAPA CONCEITUAL - POMADAS

MAPA CONCEITUAL - SUSPENSÕES

MAPA CONCEITUAL - EMULSÕES

MAPA CONCEITUAL - SISTEMAS DISPERSOS

O Dia Mundial da Saúde foi criado em 1948, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), através da preocupação de seus integrantes em manter o bom estado de saúde das pessoas do mundo, bem como alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população.


Ter saúde é garantir a condição de bem estar das pessoas, envolvendo os aspectos físicos, mentais e sociais das mesmas, em harmonia, definição dada segundo a OMS.

É necessário que informações acerca da higiene, doenças, lixões, aterros sanitários, dentre outras, cheguem à população, pois dessa forma o governo faz um trabalho preventivo, melhorando a saúde da população e diminuindo gastos com a saúde pública.

Sendo de responsabilidade dos governantes, a saúde pública deve ser levada a sério tanto pelos municípios, estados e governo federal. Esses devem cuidar de aspectos ligados às suas responsabilidades, capacidades e verbas.

O saneamento básico é um desses aspectos para se manter a saúde de uma população, pois garante que a água tratada chegue até nossas casas e que as redes de esgotos estejam devidamente encanadas, diminuindo os riscos de contaminação por bactérias.

Campanhas de vacinação também é uma forma preventiva de cuidar da saúde das pessoas, pois através delas é possível evitar doenças e epidemias entre as pessoas.

Participar de pequenas associações também é uma forma de buscar informações sobre a manutenção da saúde, pois estas estão diretamente ligadas a governantes, que devem assumir tais responsabilidades; promover discussões e reflexões visando maior amplitude do tema, buscando soluções para manter o saneamento ambiental, garantindo o desenvolvimento social e econômico de um país.

Outra forma de garantir a saúde de um povo é dando-lhes condições dignas de trabalho, a fim de proporcionar ganhos o suficiente para manter uma alimentação de qualidade. Através de uma boa alimentação as pessoas adquirem uma forma saudável de manter a saúde própria, evitando despesas com planos de saúde e remédios.



Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Disponível em: http://www.brasilescola.com/datascomemorativas/dia-mundial-da-saude.htm